Garis e margaridas se unem a sindicalistas, ocupam Cipó e cobram salários e benefícios atrasados
A empresa GNova presta serviço para a prefeitura do município de Cipó, no norte da Bahia, no setor de limpeza urbana e não paga salários e benefícios há dois meses aos garis e margaridas. Essa situação foi denunciada pela direção do SindilimpBA, que reuniu trabalhadores com sindicalistas da região e ocuparam a cidade baiana nesta quinta-feira (9) em busca de solução. Conforme a coordenadora-geral do sindicato, Ana Angélica Rabello, “a manifestação não tem hora e nem dia para acabar”.
Ana explica que uma empresa com contrato de mais de R$ 2,5 milhões não justifica a falta de pagamentos e reforça que as ameaças contra os diretores do SindilimpBA foram levadas à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e ao Ministério Público (MP-BA). A situação se agravou quando a entidade recebeu a denúncia de que as ameaças partiram do prefeito José Marques dos Reis, o popular Marquinhos do Itapicuru (PDT), e de capangas ligados ao político após constatação de denúncias de insalubridade.
“Esse protesto não vai acabar enquanto a prefeitura e a empresa assinarem o acordo e pagarem o que devem aos garis e margaridas. Além disso, é preciso garantir a segurança dos trabalhadores e trabalhadores, isso porque a prefeitura coloca os profissionais para atuarem em caçambas e sem equipamentos de proteção individuais, o que é proibido por lei. A direção do SindilimpBA ocupou a cidade de Cipó para resolver as pendências. São salários atrasados CTPS, sem assinaturas devidas, e tíquetes e outros benefícios com dois meses em atraso”, explica Ana.
A situação tem se agravado com a falta de diálogo da prefeitura com os sindicalistas e trabalhadores. O sindicato que defende os trabalhadores de limpeza urbana constatou as irregularidades em flagrante esta semana. No momento em que os direitos do SindilimpBA faziam fotos e vídeos com os trabalhadores atuando nas caçambas e sem proteção, o gestor Marquinhos e alguns capangas ameaçaram os sindicalistas. “Se preciso vamos acampar lá e ficar até que a situação seja resolvida. É uma afronta aos trabalhadores e a quem lhes representam”, completa Ana Angélica.
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