Considerada uma zoonose viral (quando o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais), a varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypo e, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora ela seja bem similar à varíola, ela apresenta letalidade bastante inferior.  Para conversar sobre o tema, André Spínola, apresentador do programa Microfone Aberto, da Rádio Massa FM, conversou na manhã desta terça-feira (28) com o Dr. Francisco Cardoso, médico infectologista conversou sobre a varíola dos macacos.

Segundo o médico, a doença que começou a causar preocupação no Brasil em meados de 2022, não é tão preocupante o quanto parece. “No Brasil a situação nunca saiu do controle, nunca chegou perto de ser classificada como uma epidemia ou algo preocupante ao ponto de ter que mudar a rotina do dia a dia”, disse Cardoso.

Segundo o especialista a transmissão ocorre por meio de contato próximo com as lesões. “A transmissão é por contato intimo prolongado, não é por via aérea. Se você tiver contato intimo prolongado com alguém que estiver contaminado com varíola do macaco existe uma chance de você desenvolver essa doença”, alertou.

Sintomas

Como toda doença viral a varíola dos macacos começa com febre, uma prostração da pessoa, apatia, dores no corpo. “Começam a surgir lesões dolorosas na pele, viram vesículas e depois estouram, viram crostas, viram úlceras e aí já é a fase de transmissão por meio do contato intimo com o vírus”, explica o médico.

 Vacina

O Dr. Francisco Cardoso explicou que, embora ainda não exista uma vacina especifica para a varíola dos macacos, a vacinação contra a varíola tradicional também tem se mostrado eficaz.  “A vacina que é trazida para o Brasil e começou a vacinação no mundo inteiro não é a vacina para a varíola dos macacos, é a vacina da varíola humana que está sendo utilizada como uma forma de tentar bloquear a varíola dos macacos”.  

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