Após a ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, marcar para sexta-feira (22) o início do julgamento de uma ação que questiona a criminalização do aborto em até 12 semanas de gestação no Brasil, o vereador Ricardo Almeida (Podemos) se manifestou contra o assunto. Como cristão, o edil salientou que a proposta fere diretamente princípios e valores conservadores da maioria dos brasileiros. 

Em 2017, o PSOL entrou com uma ação pedindo liberação do aborto para grávidas com até 12 semanas de gestação. O partido questiona a criminalização do aborto, citada nos artigos 124 e 126 do Código Penal de 1940.

"Essa ADPF não deveria nem ser cogitada em pauta. É um atentado à vida, aos valores cristãos, que baseiam a maioria da população brasileiro. Uma gestação de 12 semanas já possui forma, sexo, vida. Esta ação fere aquilo que é nos ensinado nas escrituras, de que não devemos matar. Precisamos e vamos sempre nos manifestar contra o aborto. Somos a favor da vida", disse Ricardo, que tem como uma das suas principais bandeiras de mandato a proteção de valores cristãos. 

Ricardo ainda criticou partidos de esquerda que são a favor da proposta: "Um dos discursos deles é 'meu corpo minhas regras', mas defendem o aborto. Não defendem a escolha da vida, de quem ainda é indefeso, que não pode se proteger. É um verdadeiro absurdo. Essa ação não pode ser aprovada em nosso país", completou.