Durante participação na 21ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia, o candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), reforçou a importância de respeitar a diversidade de gênero e garantiu que, caso eleito, criará mecanismo para cuidar e combater as violências contra a população LGBTQIAPN+ na capital baiana. 

“Não podemos admitir e achar natural a liderança do Brasil no assassinato de pessoas LGBTQIAPN+. Portanto, já traçamos planos para transformar a capital baiana em exemplo. Vamos fazer de Salvador uma cidade que cuida das pessoas, com igualdade de direitos. Vamos implementar políticas para combater a discriminação e violência, a partir de campanhas de cidadania e envolvimento da Guarda Municipal e de outros setores públicos. Salvador vai ser referência para o Brasil”, afirmou o emedebista, no circuito da parada, realizada na Barra-Ondina, na tarde deste domingo (8).

De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia, em 2023, o Brasil continua sendo o campeão mundial de homicídios e suicídios de LGBT+. Foram 257 mortes violentas documentadas, um caso a mais do registrado em 2022, representando uma morte a cada 34 horas. Visando transformar a cidade em um lugar mais acolhedor e inclusivo para esse público, Geraldo e Fabya Reis (PT) construíram o plano de governo a partir das demandas deste segmento, nas escutas proporcionadas pelo “Pensar Salvador”. 

“Desde o início da nossa pré-campanha tivemos o cuidado de pensar a cidade em sua diversidade, dessa forma, realizamos diversas temáticas dentro da 'Pensar Salvador', onde ouvimos a população LGBTQIAPN+ e traçamos propostas que serão implementadas em nosso governo, pois queremos uma Salvador para todas as pessoas”, reforçou o candidato apoiado pelo presidente Lula.

A requalificação do Plano Municipal de Promoção da Cidadania LGBTQIAPN+ e desenvolvimento de programas de capacitação profissional e incentivos de empresas na adoção de políticas de inclusão das pessoas LGBTQIAPN+ são algumas das ações previstas para serem realizadas pela gestão Geraldo e Fabya.

Fotos: Ulisses Dumas/ Divulgação