Governador diz que vai trabalhar em parceria com Félix Mendonça para PDT crescer em 2026 e prega eleição de dois "gigantes" do partido
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou, durante o ato do PDT que confirmou o ingresso do partido na base aliada, ocorrido nesta quarta-feira (30), em um hotel da orla de Salvador, que vai trabalhar em parceria com o presidente da sigla na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Júnior, para montar uma chapa qualificada de candidatos a deputado estadual e federal em 2026.
O petista pregou, no entanto, que a prioridade no ninho pedetista é eleger os ex-prefeitos de Araci, Silva Neto, e de Euclides da Cunha, Luciano Pinheiro, para a Assembleia Legislativa. Os dois foram decisivos no movimento para tirar a legenda da oposição e atrair à base do Palácio de Ondina, inclusive com críticas ao deputado federal Leo Prates (PDT), que é contrário ao novo posicionamento.
"Vamos desenhar chapas para federal e para a Assembleia, algo bem pactuado na política. Mas se eu tiver esses dois companheiros no Parlamento da Bahia, Silva Neto e Luciano Pinheiro, eu fecho os olhos porque terei dois gigantes aliados", declarou o governador.
"É possível que o número de candidatos do PDT não seja suficiente (para formar chapas proporcionais competitivas em 2026). Então, pode ser que alguns que saíram do partido em 2022 queiram voltar, ou novos chegarem. Mas não queremos montar isso para eleger qualquer um. O pacto que faço com Félix, e cabe a ele essa decisão final sobre candidaturas, é para que tenhamos deputados qualificados e com a identidade do PDT, que é um partido histórico", acrescentou Jerônimo.
Para a Câmara Federal, o governador defendeu a reeleição do presidente do PDT na Bahia, deputado Félix Mendonça Júnior, e a ampliação da bancada do partido. "Se fala hoje na eleição de três federais, mas Félix pode trabalhar para tentarmos fazer quatro. Isso vai depender muito das costuras políticas lá na frente, é claro. Mas com paciência e maturidade chegamos lá".
Félix confirmou que o foco no crescimento do PDT em 2026 foi um dos fatores que levaram o partido a ingressar na base de Jerônimo. "Não pedimos, neste momento, nenhum cargo ao governador. Acreditamos que essa aliança, costurada também nacionalmente, pode nos fazer crescer nas eleições. Sobre o ingresso de novos quadros, vamos analisar cada caso. Essa questão da identidade com o PDT é fundamental", pontuou o dirigente.
As conversas para o ingresso do PDT na base de Jerônimo começaram em fevereiro, em Brasília, por meio do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Rui manteve diálogos tanto com Félix quanto com o ministro da Previdência e presidente nacional licenciado da sigla pedetista, Carlos Lupi.
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