Ciro Gomes acusa Lula de liderar “engenharia social maligna” e transformar pobreza em “ativo financeiro” em vídeo divulgado neste sábado
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) divulgou neste sábado (7), em suas redes sociais, um vídeo com duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem acusa de liderar um projeto de governo baseado na exploração da pobreza e na submissão do povo brasileiro ao sistema financeiro.
“Nos últimos anos eu tenho procurado suportar em silêncio um enorme lawfare. […] Muitos processos artificiais são movidos contra mim pelos políticos agentes dos agiotas que chupam o sangue do povo brasileiro”, afirmou Ciro, ao denunciar uma perseguição judicial orquestrada, segundo ele, por interesses ligados ao sistema bancário e ao próprio Palácio do Planalto.
No vídeo, o pedetista reage a uma interpelação judicial movida por Lula e sustenta que o presidente utiliza o poder do cargo para tentar silenciá-lo. “Agora, finalmente, o maior dos agentes dos agiotas, o presidente Lula, ele mesmo, do alto da sua covardia e manipulando o próprio poder da Presidência da República, entra nesse jogo judicial na tentativa de me calar”, declarou.
Ciro argumenta que suas críticas não configuram calúnia, pois estariam baseadas em fatos. “Não ofendi em nada em minhas exposições das políticas de agiotagem do governo. São os fatos, e somente eles, os fatos, que o ofenderam”, disparou.
Entre os principais ataques, ele denuncia o uso de programas sociais como moeda de negociação com o sistema financeiro: “Lula não colocou o pobre no orçamento, colocou o pobre em leilão. Todo o povo brasileiro virou um imenso banco de dados e ativos a serem negociados com bancos agiotas”.
O ex-ministro também menciona investigações que apontam irregularidades na concessão de empréstimos consignados, com “juros exorbitantes cobrados criminosamente de nossos aposentados”. Para ele, trata-se de um projeto estruturado: “A pobreza não é para ser superada. A pobreza virou um ativo a ser explorado politicamente e financeiramente. A pobreza é o negócio do governo Lula. Os bancos, os seus beneficiados.”
Ao final da gravação, Ciro reafirma que não pretende se calar diante do que considera um ataque aos brasileiros mais vulneráveis: “Quem não tem rabo preso, nem pretende ser candidato a mais nada, a não ser defender o povo brasileiro, vou lutar até o último dia da minha vida.”
Foto: Murilo Silva/CAPOL
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