Alexandre de Moraes Decreta e Revoga Prisão de Mauro Cid em Poucas Horas
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretou e, pouco depois, revogou a prisão do tenente-coronel Mauro Cid nesta sexta-feira (13). Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cid foi levado pela Polícia Federal (PF) para depoimento e permanece sob investigação por suspeita de tentar deixar o país de forma irregular.
Segundo o advogado Cezar Bittencourt, que representa o militar, Cid chegou a ser conduzido ao Batalhão do Exército em Brasília quando a decisão de prisão foi revertida por Moraes. Ele será ouvido ainda hoje pela PF.
A apuração investiga uma possível tentativa de fuga do Brasil. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), há indícios de que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado tentou obter um passaporte português para Mauro Cid, junto ao consulado de Portugal no Recife (PE), no dia 12 de maio deste ano. Machado foi preso nesta sexta-feira em sua residência, na capital pernambucana, no âmbito da mesma investigação.
Mauro Cid confirmou que solicitou cidadania portuguesa em janeiro de 2023, pouco após os atos de 8 de janeiro, mas negou qualquer vínculo com a iniciativa de Gilson Machado. A defesa afirma que o pedido foi feito exclusivamente por razões familiares, já que sua esposa e filhas possuem nacionalidade portuguesa.
Nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF a abertura de inquérito contra Gilson Machado, apontando possível tentativa de obstrução à investigação sobre organização criminosa e favorecimento pessoal.
Paralelamente, mensagens atribuídas a Mauro Cid, obtidas pela revista Veja, indicam que ele teria criticado o andamento das investigações e relatado supostas pressões por parte da PF. As mensagens teriam sido trocadas entre janeiro e março de 2024, período anterior à homologação de sua delação premiada.
O conteúdo, segundo a publicação, menciona que o delegado responsável pelo caso estaria tentando influenciar os depoimentos de Cid e que o ministro Alexandre de Moraes já teria formado opinião sobre alguns réus. A autenticidade e o contexto dessas mensagens ainda estão sob apuração.
As investigações seguem em andamento sob relatoria de Alexandre de Moraes no STF.
Informações da Gazeta Brasil / Foto: Ton Molina/STF
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