Lula fará pronunciamento em rede nacional sobre tarifa imposta por Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou, nesta quinta-feira (17), um pronunciamento que será exibido em rede nacional de rádio e televisão para rebater o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A taxação de 50% sobre as importações foi anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e entrará em vigor a partir de 1º de agosto.
A gravação foi realizada no Palácio da Alvorada, com a presença de ministros próximos. Lula decidiu se manifestar publicamente após Washington abrir uma investigação sobre práticas comerciais brasileiras — movimento considerado pelo governo como um gesto hostil e que eleva as tensões diplomáticas entre os dois países.
Segundo fontes do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) vinha discutindo, desde a semana passada, a necessidade de um pronunciamento oficial sobre o tema, diante da gravidade da medida norte-americana.
Na véspera da fala de Lula, o governo brasileiro enviou uma carta formal ao governo dos EUA expressando “indignação” com a nova tarifa e se colocando à disposição para negociar. O documento também cobra uma resposta a uma correspondência semelhante encaminhada em maio, que não foi respondida até agora por Washington.
O anúncio de Trump, além de atingir produtos brasileiros, trouxe críticas indiretas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e alegações de que o tribunal estaria promovendo uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro — argumento rejeitado por Lula, que classificou as declarações como uma “intromissão indevida em assuntos internos do Brasil”.
A polêmica também chegou às redes sociais. Em resposta à inclusão do Pix nas investigações comerciais dos EUA, a Secom publicou uma mensagem com tom irônico: “O Pix é nosso, my friend”, dizia o post. Em outro trecho, o governo afirmou que o sistema de transferências instantâneas “está causando um ciúme danado”, referindo-se ao fato de que o Pix, gratuito e seguro, tem chamado atenção internacional por sua eficiência.
O anúncio de Trump, além de atingir produtos brasileiros, trouxe críticas indiretas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e alegações de que o tribunal estaria promovendo uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro — argumento rejeitado por Lula, que classificou as declarações como uma “intromissão indevida em assuntos internos do Brasil”.
A polêmica também chegou às redes sociais. Em resposta à inclusão do Pix nas investigações comerciais dos EUA, a Secom publicou uma mensagem com tom irônico: “O Pix é nosso, my friend”, dizia o post. Em outro trecho, o governo afirmou que o sistema de transferências instantâneas “está causando um ciúme danado”, referindo-se ao fato de que o Pix, gratuito e seguro, tem chamado atenção internacional por sua eficiência.
O pronunciamento de Lula deve destacar a defesa da soberania nacional e a disposição para o diálogo com os Estados Unidos, mas sem abrir mão de críticas à postura agressiva adotada por Trump, que busca a reeleição em meio a uma campanha marcada por retórica inflamada contra governos estrangeiros.
Informações da Gazeta Brasil / Foto: Ricardo Stuckert / PR
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