Bahia tem cinco cidades entre as 10 mais violentas do Brasil
Cinco cidades baianas estão no ranking das 10 mais violentas de todo Brasil e o estado é o mais violento do Brasil quando considerados os números absolutos. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e divulgados nesta quinta-feira (24).
Quando considerados os dados de proporcionalidade habitacional, o estado é o segundo mais violento do Brasil e fica atrás apenas do Amapá.
A cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, é a segunda mais violenta do Brasil e ficou atrás apenas de Maranguape, no Ceará. Feira de Santana, a segunda maior cidade do estado, também integra o ranking acompanhada de Juazeiro, Simões Filho e Camaçari.
Os dados divulgados nesta quinta são referentes aos números do ano passado e as taxas de violência são calculadas a cada 100 mil habitantes.
Apesar da Bahia ocupar cinco das 10 posições do ranking, houve uma diminuição de 8,4% no número de mortes violentas no estado - em 2023, foram 5.579, enquanto em 2024 foram 6.036. No relatório de 2023, seis cidades baianas estavam entre as 10 mais violentas do país.
Os dados desse ano também demonstram diminuição nos índices de violência em pelo menos quatro cidades: Jequié, Camaçari, Simões Filho e Feira de Santana. A cidade de Juazeiro registrou um crescimento em relação aos dados do último ano.
O g1 não teve acesso aos dados de 2023 referentes as cidades de Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus, Ilhéus e Salvador.
Conforme apuração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as cidades mais violentas do país sofrem com disputas de facções pelo controle do tráfico de drogas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que nos últimos dois anos houve redução no número de mortes violentas: 6% em 2023 e 8,2% em 2024.
A SSP também afirmou que a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) fez um trabalho específico em Jequié e que, depois disso, não houve registro de aumento de mortes violentas na cidade. A secretaria não especificou qual foi o tipo de trabalho, nem quando ele foi realizado.
Informações do G1/ Foto: SSP-BA
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